
Respeitar os Limites e as Limitações
Na realização de atividades, em relacionamentos ou até mesmo na vivência de uma vocação é preciso ter em mente duas palavras que são ambíguas e que precisam ser distinguidas e respeitadas: Limite e Limitação.
Toda e qualquer atividade tem seus limites: horários, locais, indicações, regras que se impõem aqueles e aqueles que se dispõe a exercer determinada ação esses limites são importantes para organizar o exercício da atividade. Porem a que se considerar as limitações de quem as exerce e por vezes adaptar a atividade a pessoa conforme suas necessidades.
Nos relacionamentos não é diferente existem os limites: compromisso, diálogo, fidelidade, capacidade de ceder, respeitar... os limites orientam e proporcionam um boa qualidade de relacionamento. Contudo em função das limitações nem sempre os limites podem ser respeitados, cada pessoa é única, com uma história única, único jeito de ser e essa unicidade da pessoa nem sempre se enquadra em todos os limites.
O mesmo acontece nas diversas vocações para as quais o Senhor nos chama. A vocação determina alguns limites: regra de vida, importância da missão, ascese, práticas de oração, formação e tantos outros limites. Importante lembrar que ainda que a vocação seja um chamado divino é respondida por pessoas e aí reaparecem as limitações, nem todos são capazes de obedecer ou adaptar-se a tudo e é imprescindível que essas limitações uma vez detectadas sejam respeitadas para que o indivíduo possa bem exercer o chamado e missão a ele proferida.
A tarefa de distinguir e respeitar os limites e limitações, embora não seja fácil, precisa ser assumida, desta maneira teremos uma vida de qualidade, que as limitações obrigam, e com a responsabilidade que os limites proporcionam.