Sobre Pipas e Vidas
Em nossa comunidade nos deparamos com um fato corriqueiro que merece reflexão: Nossas crianças e adolescentes tem se dedicado ao bonito lazer de empinar pipa. Entretanto a pureza dessa brincadeira foi maculada por algo chamado “cerol”: substancia confeccionada a partir de cola e vidro moído que tem por objetivo cortar a linha das outras pipas.
Nossa preocupação com o cerol são as possíveis lesões que nossas crianças podem sofrer na confecção e uso desse acessório, bem como os acidentes graves que podem ocorrer com motociclistas e pedestres que passam pelas áreas onde as crianças costumam brincar. Outra preocupação é competitividade destrutiva que isso gera, no sentido de que o importante não é que a pipa seja a mais bela, ou voe mais alto, ou manobras que possa fazer e sim quantas pipas podem ser destruídas.
Essa competitividade destrutiva chegou ao extremo na cidade de Pindamonhangaba que os jornais locais noticiaram o assassinato de uma criança de 11 anos por outra de 14 anos, o motivo: Uma pipa!!!
Fiquei ainda mais impactado quando conversei com um amigo que havia comprado uma pipa para seu filho: preço R$ 3,00. Não da pra acreditar que uma criança morre por três reais!!!
Além das barbaridades de filhos matando pais e pais matando filhos, nos deparamos agora com crianças matando crianças. Que valor tem a vida? Onde se encontram as raízes desse crime?
A vida tem um valor incomensurável que somente os valores éticos/morais podem exprimir logo a morte dos valores tem matado vidas.
Chamo a atenção aos pais, educadores e formadores de consciência que tem a missão e responsabilidade de transmitir não apenas conhecimento aos seus assistidos, mas, sobretudo valores que defendam a vida, como por exemplo o valor da família, respeito aos pais, religião, etc. Dessa forma poderão ser prevenidos e evitados absurdos como o acima citado.
Vamos todos assumir nosso dever de cidadãos e de cristãos!
Um abraço fraterno a todos!